25 de nov. de 2010

Políticos badalam Capital Fashion Week

A abertura do Capital Fashion Week, evento de moda do Distrito Federal no Centro de Convenções Ulysses Guimarães na noite de quarta-feira (24), movimentou não apenas o cenário fashion da cidade, mas também o político. O governador Rogério Rosso e a primeira-dama Karina Rosso estiveram na festa para conferir o desfile de Miranda Castro. O motivo era pura corujice: duas das filhas do casal desfilaram para a grife. A passarela do CFW contou ainda com outro modelo inusitado: o recém-eleito deputado distrital Olair Francisco (PTdoB) desfilou para a grife Vorix, do empresário Voriques. Outra sensação na noite de abertura foi a também recém-eleita distrital Celina Leão (PMN). Bastante assediada pelos fotógrafos, ela esteve no desfile da designer de jóias Miranda Castro e no do estilista de Brasília Romildo Nascimento. Acabou sendo fotografada também pelo site brasiliense de moda Finíssimo, que fez questão de uma conversinha com a deputada eleita pela revista Playboy uma das três mais bonitas do país nesta nova legislatura.
Com informações do blog da Paola.

23 de nov. de 2010

Mesa Diretora da Câmara já tá desenhada


As discussões para divisão dos cargos da Mesa Diretora da Câmara Legislativa seguem intensas entre partidos e deputados distritais eleitos para a próxima legislatura. Além do PT, três blocos partidários vão garantindo seus espaços no comando da Casa. Aliados de Agnelo Queiroz, PPS, PSB, PDT e PRB devem confirmar sua indicação para a segunda secretaria da Mesa, responsável pela gestão financeira do Legislativo, ou seja, pelo controle do orçamento da Casa. O nome do grupo para o cargo é o de Alírio Neto (PPS).
Outro bloco com vaga garantida é o formado por PMDB, PTB e PP. Devem ficar com a vice-presidência. E o nome mais cotado é do petebista Cristiano Araújo.
O terceiro bloco praticamente confirmado na Mesa é o de oposição. PMN, PTdoB e PSDB também têm nome definido para a vaga, seja ela qual for - será o de Celina Leão.
Considerando que a presidência ficaria a cargo do petista Cabo Patrício, sobraria apenas uma vaga na Mesa Diretora, que deve ser ocupada por um bloco formado pelos demais partidos, como PTC, PR e PSC. Agaciel Maia é um dos interessados na vaga disponível. A única ressalva é que, até primeiro de janeiro, data da eleição da nova Mesa, toda a articulação pode mudar.
Com informações do blog da Paola.

22 de nov. de 2010

Partidos fora da aliança governista tentam encontrar nova identidade

A pouco mais de um mês para o início de um novo ciclo político na capital da República, as conversas sobre a composição de forças para o próximo ano continua intensa. Depois de uma crise que repercutiu fortemente nas eleições deste ano, cada partido e cada parlamentar procura encontrar uma linha de atuação. A maior dúvida é de como se dará a oposição ao próximo governo. Legendas como DEM, PSDB e PSC são as mais cotadas para ocupar esse espaço, mas todas sofreram nas últimas eleições e precisam resolver problemas internos. Um deles é de se desligarem dos rótulos do rorizismo e do arrudismo a fim de formarem novas identidades para chegar a 2014 com nomes capazes para enfrentar as eleições.

O resultado do último pleito foi favorável ao grupo de Agnelo Queiroz (PT), que, além de faturar o GDF, formou as maiores bancadas das casas legislativas. Agora, as novas correlações passam pela distribuição de cargos da estrutura administrativa e pela formação dos blocos para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Nesses dois pontos, o Partido dos Trabalhadores saiu na frente. Além do Palácio do Buriti, os petistas deverão comandar a nova sede da Câmara, com o distrital Cabo Patrício (PT).


Para evitar possíveis rachas, eles prometem buscar um consenso entre os colegas. A base aliada elegeu 15 distritais, mas esse número pode ser modificado para mais ou para menos, a depender das circunstâncias. Para o começo de ano, alguns governistas apostam que terão o apoio de 23 dos 24 parlamentares. O único nome de fora seria o da deputada eleita Liliane Roriz (PRTB). Após a derrota dos pais, Joaquim e Weslian Roriz (ambos do PSC), na disputa majoritária, ela disse que seria a líder da oposição. Na carta enviada por Weslian após o resultado, foi prometida a formação de um grupo de enfrentamento implacável, comandado pelo ex-governador. O Correio procurou os membros da família, mas Liliane e Jaqueline estavam viajando e Roriz estava na fazenda, todos incomunicáveis.


O que falta aos Roriz é conversar com os demais parlamentares e convencê-los a seguirem juntos. Liliane tem ficado de fora das formações dos blocos na CLDF. O tamanho dos blocos influencia a distribuição das vagas da Mesa Diretora e das comissões da Casa. A opção mais viável para ela é se aliar a Washington Mesquita (PSDB), Celina Leão (PSC) e Olair Francisco (PTdoB), que fizeram parte da coligação rorizista e, agora, formam uma ala “independente”. “Ela (Liliane) não nos procurou para nenhum diálogo e tem se mantido isolada”, disse Mesquita. O maior problema para abrir as conversas está no desgaste da família com antigos aliados.


Candidatos derrotados e eleitos no último processo eleitoral se queixam do esforço que tiveram de fazer para eleger Liliane em detrimento das próprias campanhas, isso sem o devido retorno do ex-governador. Alguns se afastaram da família ainda durante as eleições. Além disso, eles se preocupam em se desvincular da imagem do rorizismo, a fim de não herdarem a rejeição do líder político. Aliás, afastar-se do passado a fim de construir uma nova história é uma preocupação do Democratas.


O deputado federal Alberto Fraga (DEM) perdeu a disputa ao Senado Federal, mas quer se tornar o principal nome da oposição, de olho em 2014. Para tanto, acredita que a legenda tem de se livrar das críticas recebidas depois da Operação Caixa de Pandora. Para ajudar nesse processo, ele se coloca na briga pela presidência regional da sigla. “Vou tirar o partido dessa vala. Esse estigma de Mensalão do DEM tem de acabar. O governador (José Roberto Arruda) saiu do partido e o vínculo acabou”, diz.


Segundo Fraga, uma bancada governista muito grande é ruim para a democracia, e os parlamentares do partido têm de se colocar do lado contrário. “Esse pensamento de independência não existe. Quem não quiser seguir a linha do partido tem de procurar o seu caminho.” Por sua vez, a distrital Eliana Pedrosa (DEM) prefere não criar rótulos. “Precisamos ter cautela. Ser contra um novo governo que diz que vai acertar o passo é ser irresponsável . Todo mundo tem de torcer para dar certo”, afirma. A deputada aguarda o retorno de Raad Massouh (DEM) para discutir a formação dos blocos. “Estamos atrasados nas negociações, mas ainda falta muito tempo para o dia ‘D’ (1º de janeiro).” Raad se recupera de um acidente vascular cerebral (AVC) e retorna de licença médica na terça-feira.


Para definir o rumo da oposição no próximo ano, o presidente do DEM, Adelmir Santana, promoverá uma reunião em 8 de dezembro com membros da legenda e de outros partidos. O objetivo é discutir como se comportarão os parlamentares que não fazem parte do governo. “Não existe mais ou menos. Ou é oposição ou não é. Nosso papel não é facilitar ou dificultar as coisas, é fiscalizar e cobrar”, afirma Celina Leão. Segundo a distrital eleita, não há proximidade entre o bloco oposicionista e o governo. “Existe um esforço para um entendimento, mas precisamos lembrar que quase 500 mil eleitores não votaram nos candidatos do segundo turno e que precisam ser representados.”


Com informações do correioweb.

16 de nov. de 2010

Patricio indicado para presidir Câmara Legislativa


Cabo Patrício (foto), é a indicação oficial do PT para a Presidência da Casa na próxima legislatura. A decisão saiu do almoço entre os parlamentares eleitos do partido nesta terça-feira (16). Os distritais querem ainda hoje fazer o comunicado oficial do consenso entre eles ao governador eleito Agnelo Queiroz (PT). Outros três distritais eleitos do PT se apresentam como concorrentes: Arlete Sampaio, Chico Leite e Chico Vigilante. Entre os cinco petistas que deverão tomar posse em 1º de janeiro de 2011, apenas Wasny de Roure não demonstrou disposição para entrar no páreo. Todos sabem, no entanto, que o apoio de Agnelo é decisivo e Patrício está em vantagem por conta disso. Ele ainda reúne votos de outros integrantes de partidos da coligação Um Novo Caminho. Por causa da experiência parlamentar, Patrício mantém um bom diálogo e afinidade com colegas reeleitos, como Benício Tavares (PMDB), Rôney Nemer (PMDB), Cristiano Araújo (PTB) e Alírio Neto (PPS).

Alírio cotado para líder de governo

Cresce a tendência para que o novo líder do Governo na Câmara Legislativa seja um não-petista. A decisão não seria de se estranhar. Afinal, dentre os cinco petistas já sairá o próximo presidente da Câmara, Cabo Patrício, e evidentemente o futuro líder da bancada, ao que tudo indica o deputado Chico Vigilante, que retorna à Câmara após quatro anos. Caso o líder do governo também seja um integrante da bancada haveria mais caciques do que índios no pedaço.
Caso se confirme essa alternativa - que não precisa de definição imediata, ao contrário da presidência da Mesa - a escolha ficará restrita a poucos nomes. O perfil do novo líder é conhecido. Precisa ser alguém com diálogo na Câmara e afinado com o governador eleito. Também deve ter ficha limpa, atendendo a compromisso assumido por Agnelo Queiroz ainda em campanha. Tem gente achando que só o reeleito Alírio Neto (foto) atende a todas essas exigências. Nos últimos tempos, a propósito, Alírio tem estado submerso.
Alírio conta com um trunfo a mais. Pertencendo ao PPS, que não só apoiava José Serra, mas também proibia que qualquer seção regional se coligasse com o PT, o deputado foi um dos líderes do movimento que forçou o apoio a Agnelo e a aliança na chapa federal. Ao lado do deputado federal Augusto Carvalho, Alírio não só fez prevalecer essa posição como convenceu a direção nacional do partido a abrir uma exceção para o Distrito Federal.
Com informações do Jornal de Brasília.

11 de nov. de 2010

PRB e PCdoB entregam nomes para compor transição ao GDF


Os partidos que compõem a aliança do governador eleito Agnelo Queiroz já estão mandando listas com nomes de pessoas com perfil técnico para ajudar na composição da equipe de transição do governo. O PRB foi uma das primeiras siglas a apresentar suas indicações: são seis pessoas, sendo apenas dois de integrantes da legenda. Lídia da Mata, inspetora da Polícia Rodoviária Federal (PRF), é uma das indicações para contribuir em assuntos relacionados ao Trânsito. O delegado da Polícia Civil Onofre de Morais é outra uma indicação, embora não pertença aos quadros do PRB.

Há ainda pessoas do quadro do Banco de Brasília (BRB) e um especialista da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que poderia contribuir, por exemplo, com assuntos relacionados a mudanças e adequações no aeroporto. "São apenas indicações, sugestões de pessoas que poderão contribuir. Mas a escolha é do governador. Queremos garantir que, se ele requisitar, há quem possua conteúdo", explicou o presidente regional do PRB, Roberto Wagner, que foi pessoalmente entregar a lista para o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, um dos responsáveis pela articulação com os partidos.

Wagner frisou ainda que Agnelo deixou claro que as pessoas que participarem dessa etapa não irão, necessariamente, estar na composição do governo, cujo prazo estipulado por ele para divulgação é no dia 20 de dezembro. "Pode até acontecer de alguém permanecer, mas essa não é a regra", destacou Wagner.

O presidente do PCdoB, Augusto Madeira, também já levou as indicações para o governador eleito. Foram oito sugestões, todas de pessoas de fora do quadro do partido. "É uma indicação mais técnica, mas não sabemos se esses nomes serão aceitos", afirmou.

Com informações do clicabrasilia.

Tiririca "leu e escreveu" durante audiência

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SP), Walter de Almeida, relatou que o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, com mais de 1,3 milhão de votos, o humorista Tiririca, leu e escreveu durante audiência realizada nesta quinta-feira (11), para verificar a sua declaração de escolaridade.
Tiririca chegou por volta das 9h no TRE na região central de São Paulo, ele foi submetido ao teste de leitura de títulos e subtítulos de um jornal da capital paulista.
Para o presidente do TRE, é possível que a Justiça Eleitoral decida ainda nesta quinta-feira a ação penal movida contra o deputado eleito.
A denúncia contra Tiririca foi oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) no dia 4 de outubro com base no artigo 350 do Código Eleitoral, que prevê pena de até cinco anos de reclusão e o pagamento multa por declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais em documento público.
De acordo com o Tribunal, a resolução nº 23.221 dispõe que "a ausência do comprovante de escolaridade poderá ser suprida por declaração de próprio punho, podendo a exigência de alfabetização do candidato ser aferida por outros meios, desde que individual e reservadamente".
Com informação da Agência Estado.

10 de nov. de 2010

Agnelo vai ao Governo Federal pedir recursos


governador eleito Agnelo Queiroz se reuniu ontem com representantes do Governo Federal para garantir a inclusão da cidade em programas que irão repassar recursos para o Distrito Federal no próximo ano. Não houve menção específica a valores, mas Agnelo voltou esperançoso com o encontro.

"Eu saí de lá muito otimista de que vamos conseguir recursos", afirmou, acrescentando: "Não dá para falar de valores. Iniciamos a discussão, estamos bem atrasados, mas a boa vontade do Governo Federal com o DF é enorme para ajudar na recuperação da cidade", afirmou.

Agnelo foi recebido pelo chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um dos braços direitos do presidente Lula, e pelo chefe do Gabinete-Adjunto de Gestão e Atendimento da Presidência, Swedenberger Barbosa, que é do PT-DF e atuou nos bastidores da campanha – além de ter sido um dos nomes cotados inicialmente para compor a equipe de transição do governador eleito.

Com informações do clicabrasilia.

8 de nov. de 2010

Agnelo inicia o raio x da administração


O governador eleito Agnelo Queiroz (PT) inicia hoje a transição de governo. O petista deve anunciar nesta segunda-feira os integrantes da equipe e o nome do responsável pela coordenação das atividades. Até o fim do ano, a ideia é fazer um diagnóstico completo do Governo do Distrito Federal. Queiroz já destacou que pretende buscar mais recursos para o orçamento de 2011 do DF junto ao Governo Federal para as áreas de transporte e saneamento básico. Agnelo quer também participar da redação do orçamento do próximo ano e deixar as contas em sintonia com seu plano de governo.

O governador eleito vai anunciar até o dia 20 de dezembro os nomes dos secretários do GDF e os membros do primeiro escalão. O ex-deputado distrital Chico Floresta é um dos que pode comandar o time. "Vamos discutir agora com Agnelo todo o processo. Ele vai nos passar as diretrizes e as orientações".

No decorrer da semana passada, o governador Rogério Rosso (PMDB) realizou uma série de reuniões com o secretariado para discutir assuntos da transição. Entre os temas tratados foi a questão do planejamento e orçamento do DF, que possui um deficit de aproximadamente R$ 800 milhões.

O ex-coordenador-geral da campanha do petista ao Palácio do Buriti, Raimundo Júnior, esteve à frente de toda a preparação da estrutura física da Biblioteca Nacional. O local será a sede para o andamento do processo. "O espaço está pronto para dar início a relação entre os integrantes da equipe e os responsáveis nos cargos do atul GDF". Em uma semana, o quarto andar da Biblioteca Nacional passou por reformas. O local tem capacidade para até 60 pessoas. Há salas privativas para o governador e o vice Tadeu Filippelli, além de auditório e sala de imprensa.

Com informações do clica brasilia.

4 de nov. de 2010

Biblioteca Nacional, sede da transição ao GDF


A equipe de transição do governador eleito Agnelo Queiroz (PT) escolheu o local onde se darão os trabalhos do processo de passagem de governo: será na Biblioteca Nacional, na Esplanada dos Ministério. O grupo pediu ao GDF que estruturasse o quarto andar do prédio, que hoje não tem divisórias ou mobiliário necessário.

Arruda fica frente a frente com Durval e Sombra

O ex-governador do Distrito Federal (DF) José Roberto Arruda fez na manhã de hoje uma acareação com Durval Barbosa, que delatou o esquema de corrupção em seu governo no DF. Arruda também ficou frente a frente com o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra. As acareações ocorreram dentro do processo disciplinar do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que apura o envolvimento dos promotores Leonardo Bandarra e Deborah Guerner com o esquema do "mensalão do DEM" no DF.
Num clima tenso, Sombra confirmou, na acareação, que ouviu do próprio Arruda que havia um pagamento de propina à Bandarra para que o Ministério Público do DF não criasse problemas a seu governo. "Eu só falei o que ele (Arruda) disse, o que ouvi", disse Sombra. O jornalista disse que foi "encarado" por Arruda na acareação. "Ele ficou me encarando e eu o encarei também", disse.
Bandarra era o procurador-geral de Justiça local - cargo que chefia o MP de Brasília - até junho deste ano. Deborah Guerner era seu braço direito e teria feito a ponte das negociações de propina com Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo de Arruda. Em depoimento ao Ministério Público, Durval afirmou que Bandarra recebia R$ 150 mil mensais de propina do governo local. Em cima das acusações, o CNMP abriu investigação disciplinar que poderá levar à expulsão deles dos quadros do Ministério Público.
Um inquérito corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o esquema de corrupção do DF. O escândalo do "mensalão do DEM", como ficou conhecido o esquema, foi revelado em novembro passado na Operação Caixa de Pandora. Arruda chegou a ser preso, saiu do DEM e foi cassado pela Justiça Eleitoral. Em agosto, a Polícia Federal (PF) concluiu o relatório final que aponta Arruda como o chefe de uma "organização criminosa" para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas pelo seu governo. A conclusão da PF afirma que Arruda e seus aliados se enquadram em "formação de quadrilha" e "corrupção passiva" para obter "vantagens espúrias". Fonte: Agencia Estado

3 de nov. de 2010

Com a tarefa de não cometer erros, governo de Agnelo deve se preparar para os percalços


Poucos dias após a eleição de Agnelo Queiroz (PT), que vai comandar o GDF a partir de 2011, há um consenso sobre o futuro do DF: o novo governo não pode errar. A frase foi dita por quase uma dezena de candidatos e presidentes dos partidos que compõem a coligação Um Novo Caminho, de Agnelo e Tadeu Filippelli (PMDB), incluindo eles próprios. Mas os desafios do novo governo vão muito além disso. Especialistas alertam que os cuidados devem ser tomados ainda no período de transição. Depois disso, criar novas formas de governar e se esquivar dos ataques da oposição são apenas alguns dos percalços que esperam os eleitos.

Na opinião do cientista político da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Wagner Roberto, a própria formação de uma coligação ampla é um ingrediente de risco que o novo governador terá de enfrentar, pois será necessário manter a unidade e abarcar a todos desde o período de transição.

"Se nesta etapa algum partido começar a reclamar que não está tendo participação ou alguma indicação for feita fora dos parâmetros técnicos, já podem começar a chamar a atenção negativamente da população, mesmo antes do início oficial do governo. Todo cuidado é pouco".

O cientista afirma ainda que fugir da marca dos governos anteriores deve ser um objetivo a ser perseguido, mas conta com o agravante de que há na coligação pessoas que já foram de governos anteriores. Além desse, outro desafio que o novo governador e sua equipe enfrentarão será o de transformar as inúmeras promessas em realidade. "Ele se elegeu prometendo acabar com os problemas da cidade, e sabemos que não é possível fazer milagres em quatro anos", lembra o especialista.