3 de nov. de 2010

Com a tarefa de não cometer erros, governo de Agnelo deve se preparar para os percalços


Poucos dias após a eleição de Agnelo Queiroz (PT), que vai comandar o GDF a partir de 2011, há um consenso sobre o futuro do DF: o novo governo não pode errar. A frase foi dita por quase uma dezena de candidatos e presidentes dos partidos que compõem a coligação Um Novo Caminho, de Agnelo e Tadeu Filippelli (PMDB), incluindo eles próprios. Mas os desafios do novo governo vão muito além disso. Especialistas alertam que os cuidados devem ser tomados ainda no período de transição. Depois disso, criar novas formas de governar e se esquivar dos ataques da oposição são apenas alguns dos percalços que esperam os eleitos.

Na opinião do cientista político da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Wagner Roberto, a própria formação de uma coligação ampla é um ingrediente de risco que o novo governador terá de enfrentar, pois será necessário manter a unidade e abarcar a todos desde o período de transição.

"Se nesta etapa algum partido começar a reclamar que não está tendo participação ou alguma indicação for feita fora dos parâmetros técnicos, já podem começar a chamar a atenção negativamente da população, mesmo antes do início oficial do governo. Todo cuidado é pouco".

O cientista afirma ainda que fugir da marca dos governos anteriores deve ser um objetivo a ser perseguido, mas conta com o agravante de que há na coligação pessoas que já foram de governos anteriores. Além desse, outro desafio que o novo governador e sua equipe enfrentarão será o de transformar as inúmeras promessas em realidade. "Ele se elegeu prometendo acabar com os problemas da cidade, e sabemos que não é possível fazer milagres em quatro anos", lembra o especialista.

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