13 de ago. de 2011

MP manda Câmara exonerar parentes

O presidente da Casa, Patrício (PT), vai notificar todos os deputados distritais hoje (10) para que cumpram a súmula 13 do Supremo Tribunal Federal (STF). O dispositivo veda a contratação de parentes em até terceiro grau. A notificação será publicada no Diário da Câmara de amanhã (11) e determina a exoneração em até 30 dias de servidores que sejam familiares de distritais ou de outros funcionários comissionados. Patrício aprovou a medida na Mesa Diretora da Câmara em reunião na última segunda-feira (08). Atende, assim, a uma advertência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Os promotores da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) encaminharam à Câmara Legislativa uma recomendação para que seja cumprida a regra que veda o nepotismo, sob pena de os integrantes da Mesa Diretora serem enquadrados em crime de responsabilidade. Patrício já tem em mãos um parecer da Procuradoria da Câmara segundo o qual a regra precisa ser obedecida e a restrição abrange também parentes de conselheiros do Tribunal de Contas do DF, uma vez que o órgão integra o Poder Legislativo. Há cerca de 40 servidores comissionados na Câmara Legislativa cujas contratações poderão ser consideradas nepotismo.
Com informações do blog da Ana Maria Campos.

5 de ago. de 2011

O deputado distrital Wellington Luiz teve o mandato cassado pelo TRE


Por unanimidade, ontem (04), os magistrados consideraram que Wellington Luiz praticou captação ilícita de recursos na campanha, pois deixou de emitir recibos e comprovar gastos com combustíveis. Esses valores correspondem a 21,5% do total de recursos declarados pelo parlamentar. Com a sentença, o TRE aceitou a denúncia do Ministério Público Eleitoral, que sustentou ilegalidade na prestação de contas do distrital de primeiro mandato. Wellington foi eleito com a base da Polícia Civil. Embora o político tenha informado que usou praticamente 85% do dinheiro que juntou (R$ 58.962) com combustíveis e lubrificantes, não relacionou na prestação de contas despesas de aluguel de carros para justificar o uso da verba. O deputado vai recorrer da decisão ao TSE.