23 de dez. de 2009

Feliz Natal e um 2010 de muito sucesso


Este blog deseja a todos os leitores e seguidores um natal de paz e harmonia junto aos seus familiares e um 2010 de sucesso e realizações.

Prudente pede pra sair do DEM


O deputado distrital Leonardo Prudente (foto) pediu agora a pouco a desfiliação do partido Democratas (DEM). Em nota, lida por seu advogado durante a reunião do Diretório Regional que decidiria sobre a expulsão, ele informou ainda que volta à presidência da Câmara Legislativa do DF e que retomará sua atividades normalmente. Pode uma coisa dessas?

PSB expulsa Rogério Ulysses


O deputado distrital Rogério Ulysses (foto) foi expulso do Partido Socialista Brasileiro, a comissão de ética do partido tomou a decisão depois que o parlamentar foi citado na operação caixa de pandora e de desobedecer orientação do partido nas votações no plenário da Câmara Legislativa. Com essa decisão, Ulysses não poderá concorrer as eleições de 2010, pois o prazo de filiação partidária encerraram-se em outubro. O deputado pretende recorrer a Comissão Executiva Nacional do PSB. "Vou provar minha inocência", disse.

17 de dez. de 2009

Organização e Gestão de Eventos


Os organizadores de eventos, para exercerem sua profissão ou terem uma empresa de eventos, são obrigados a se cadastrarem no Ministério do Turismo o que é exigência legal. Mas será que essas empresas possuem pessoal habilitado com experiência reconhecida para organizarem eventos de grande complexidade? O Brasil ocupa o honroso posto de sétimo destino do mundo para eventos internacionais e vem se destacando no cenário mundial como importante promotor de grandes eventos esportivos, a exemplo do Pan-americano, em 2007, no Rio de Janeiro, e sediará em 2014 e 2016, respectivamente, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. No entanto, a qualidade dos serviços está bem aquém das exigências atuais.

Para obter excelência em eventos é importante que os organizadores ou promotores queiram efetivamente buscar a qualidade de que tanto necessitam. Devem promover a atualização de seus quadros de funcionários, conhecerem a qualidade de seus fornecedores e debater temas importantes. É nesse contexto que a gestão poderá contribuir para o alcance da melhoria da organização no setor.

Para atrair novos clientes e fidelizar participantes de eventos na quantidade desejada serão necessárias parcerias bem consolidadas, trabalhos de preparação de médio e longo prazo e investimentos em marketing/publicidade, propagação e preparação do destino bem aplicado. Conhecer os pilares dessas ações será preponderante a qualquer profissional que queira estar bem qualificado no mercado. Cursar uma Pós em Organização e Gestão de Eventos tem sido exigência de algumas empresas e instituições que fazem grandes contratações no segmento. Sabemos que muito precisa ser feito, em especial a composição de um pacto pela qualidade, e que dependerá de uma boa articulação, incentivos fiscais e qualificação da massa empregada. Passará pela formação de cooperativas de serviços, por normatizações de posturas, guias de orientação e leis aplicáveis.

É importante o fortalecimento das entidades especificas do setor de eventos como ABEOC, ABRACCEF, UBRAFE, ARPROM, CONVENTIONS, Sindeventos e outras.

No intento de manter o padrão de excelência e qualidade na prestação de serviços, a UPIS apresenta o tradicional curso de Especialização em Organização e Gestão de Eventos. Estudar a é base para qualquer profissional competente e significa sair à frente, buscar novas ferramentas para atuar com competência no mercado. O curso tem por objetivo trabalhar a consciência critica dos planejadores, consultores e especialistas e ampliar o cabedal de conhecimento dos envolvidos.

Pedido negado

A juíza Elisabeth Amarante do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios negou o pedido de queixa-crime apresentado pelo deputado feeral Tadeu Filippelli, contra Durval Barbosa e o empresário Alcyr Collaço. Filippelli entrara com uma ação de difamação contra os dois, pelas declarações dadas em vídeo gravado por Durval, de que o peemedebista recebera dinheiro para apoiar o governo local. Amarante considerou que os fatos não se enquadravam no crime por que a conversa foi privada e não há provas de que um dos dois foi responsável pela sua divulgação. “No contexto dos fatos não restou evidenciado terem os querelados atuado com a intenção de ofender a honra e imagem do querelante”, diz a juíza na sentença.

14 de dez. de 2009

OAB/DF pede cassação de Brunelli, Prudente e Brito


A presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros, entregou na Câmara Legislativa, na manhã desta segunda-feira (14/12), o pedido de cassação dos mandatos de Júnior Brunelli (PSC), Eurides Brito (PMDB) e, Leonardo Prudente (DEM). De acordo com Estefânia os pedidos têm dois objetivos. Um é a cassação dos mandatos dos envolvidos. O outro é impedir que esses deputados participem do julgamento do processo de impeachmente do governador Arruda (sem partido). "Como esses deputados estão envolvidos nas mesmas denúncias, a imparcialidade foi quebrada. Só deve participar desse processo quem estiver apto a julgar o govenador",. Até o fim da semana a OAB vai pedir a cassação dos outros cinco deputados e dois suplentes envolvidos na denúncia.

11 de dez. de 2009

Prudente tem oito dias para se defender


O diretório regional do DEM, abriu processo de expulsão do deputado distrital e presidente da Câmara Legislativa licenciado Leonardo Prudente(foto). Aquele que aparece em imagens guardando nas meias dinheiro recebido do ex-secretário Durval Barbosa. Prudente terá oito dias para apresentar sua defesa. O relator do processo é Nilo Cerqueira, administrador do Sudoeste. O partido alega que depois das denúncias e da desfiliação do governador Arruda - a abertura de processo contra Prudente se tornou necessária.

10 de dez. de 2009

Arruda acaba de deixar o Democratas

Em entrevista coletiva O governador Arruda anunciou oficialmente hoje(10/12) que deixa a vida partidária desfiliando-se do Democratas (DEM). O anúncio foi feito na residência oficial, em Águas Claras. Ele afirmou que agora vai se dedicar ao governo de Brasília "desinteressado de qualquer tipo de resultado eleitoral". Na ocasião, Arruda fez um balanço de seus três anos de governo em áreas como transporte e educação.
Em seu discurso, o governador disse ter deixado o DEM para evitar "o constrangimento de companheiros do partido." Sem citar nomes, ele afirmou que as denúncias de corrupção contra seu governo não passam de uma "farsa" aquitetada pelos adversários políticos. Arruda garantiu que as mais de duas mil obras que estão sendo realizadas serão concluídas e que, agora, concentrará suas atenções em questões administrativas do governo. "Vou me dedicar a trabalhar por Brasília, defender a minha honra e o mandato que me foi outorgado pela vontade popular". Arruda também afirmou que, com as atuais regras eleitorais, não disputará mais nenhuma eleição. Ele defendeu uma profunda reforma eleitoral e afirmou que lutará como "cidadão" para a mudança definitiva das regras.
O governador garantiu que ficará no cargo até o último dia do mandato, 31 de dezembro de 2010. Ele reiterou em seu discurso que, como chefe do Executico do DF, cumprirá todos os compromissos e metas assumidos com a população. "Não posso admitir que as conquistas adquiridas sejam postas a perder", disse durante o pronunciamento.
Arruda não permitiu que os jornalistas presentes em Águas Claras fizessem perguntas. Ele estava acompanhado do seu vice, Paulo Octávio, também do DEM.
A saída de Arruda do partido o deixa sem legenda para a disputa de qualquer cargo eletivo nas eleições de 2010. O prazo de filiação a partidos se encerrou no começo de outubro, um ano antes da disputa do próximo ano.


Leia a íntegra do discurso:


"Na última semana fomos submetidos a um espetáculo de cenas montadas com fatos ocorridos no governo anterior para que pareça que tudo aconteceu no presente. Os cortes que fiz em despesas do governo hoje se voltam contra nós.
A farsa montada foi um recurso dos adversários para me tirar da disputa de 2010. Essas farsas marcam negativamente a vida brasileira. Não consegui extirpar completamente essas pessoas responsáveis pela farsa. Tenho agora essa oportunidade. Vou poder administrar Brasília desinteressado na eleição que vem. No meu governo não tem grilagem de terra, transporte pirata. Não posso permitir que essas conquistas se percam. Temos mais de 2 mil obras em andamento. Vamos concluir todas. Tenho a responsabilidade de preparar a cidade para a Copa do Mundo e seu cinquentenário.
Para isso tomo a difícil decisão de sair da vida partidária. Não disputarei as eleições do próximo ano. Quero cumprir todas as metas do meu governo. Como cidadão, vou lutar para mudar certos usos e hábitos da vida brasileira.
Com esse gesto, evito o constrangimento de companheiros do partido, divididos entre saciar a sede da mídia ou me conferir o amplo e legítimo direito de defesa. Vou concluir o mandato que me foi dado pela vontade popular."

Ribeiro é o novo corregedor da CLDF

O deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) acaba de ser eleito corregedor da Câmara Legislativa. ele vai cuidar dos processos de investigação contra o Arruda, o vice Paulo Octávio e oito deputados distritais citados na operação “Caixa de Pandora”. Ele foi escolhido com 14 votos a favor, 7 abstenções e 3 ausências. Os depuatdos Rogério Ulysses (PSB), Érika Kokay (PT), Cabo Patrício (PT) e Rôney Nemer (PMDB) se negaram a votar.

9 de dez. de 2009

Cristovam começa a pensar no Buritinga

Começa a crescer no PDT um movimento em favor da candidatura de Cristovam Buarque ao governo do Distrito Federal nas próximas eleições. Cristovam queria disputar a Presidência da República, mas se programava para ser candidato à reeleição no Senado. O novo cenário no Distrito Federal pode alterar esses planos.

8 de dez. de 2009

Roberto Freire aciona Justiça para que diretora prove acusação de propina no suposto esquema do DF


Citado como um dos possíveis beneficiários do esquema de desvio de recursos públicos do Distrito Federal, o presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), o ex-deputado federal Roberto Freire, acionou a Justiça para que a diretora comercial da empresa Uni Repro, Nercy Soares Bussamra, prove as acusações contra ele.
Segundo a assessoria do PPS, Freire protocolou ontem (7), na 10ª Vara Cível de Brasília, uma ação de interpelação judicial para que Nercy seja intimada a apresentar, em juízo, provas de que o ex-deputado federal teria recebido propina. Em um vídeo gravado e entregue ao Ministério Público pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, Nercy acusa o partido de chantageá-la, pedindo propina para que a Secretaria de Saúde mantivesse um contrato com a Uni Repro.
Na época da conversa, a secretaria era comandada pelo deputado federal Augusto Carvalho, também do PPS. De acordo com a diretora, parte do dinheiro exigido pelo então secretário adjunto da Secretaria de Saúde e ex-presidente do diretório local do partido, Fernando Antunes, seria destinado a Freire.
O atual secretário, Florêncio Figueiredo Cavalcante, isenta o ex-secretário Augusto Carvalho de qualquer responsabilidade e sugere que o repasse dos serviços à iniciativa privada pode ter ocasionado o aumento dos gastos.

Decisão sobre Arruda deve sair na madrugada de sexta


O presidente do Democratas, deputado federal Rodrigo Maia (foto), disse que a decisão sobre o caso do governador Arruda, pode ficar para a madrugada de sexta-feira. O prazo para Arruda entregar sua defesa termina na quinta (10) às 18 horas. Depois, a executiva do partido deverá analisar com rigor o relatório e dar uma decisão sobre a expulsão ou permanência do governador no partido.“Não é uma discussão que vai levar 15 minutos”, disse. “O partido precisa cumprir todos os seus prazos. Precisamos ter calma nesse momento e garantir o direito de defesa”, completou.A preocupação do partido é fazer um parecer que evite que o governador Arruda tente anular a decisão pelas vias judiciais. “Uma decisão que tenha base legal para que ele não recorra à Justiça.”Rodrigo Maia afirmou que uma decisão quanto ao possível envolvimento do vice-governador, Paulo Octávio, – também democrata – e de outros deputados distritais do partido, como o presidente afastado da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, será tomada futuramente. “Tudo será feito no seu tempo. Nada ficará sem resposta. Esta semana vamos decidir o caso do governador e depois ver como fica a situação no Distrito Federal.”

7 de dez. de 2009

O PMDB abandona o barco


A Executiva Regional do PMDB decidiu nesta segunda-feira (7) deixar o governo de José Roberto Arruda (DEM), acusado de participar de um suposto esquema de distribuição de recursos a parlamentares aliados na Câmara Legislativa do DF.
O PMDB vai entregar os cargos que ocupa na gestão Arruda, retirar o apoio político ao governo local, mas não determinou punições aos deputados distritais do partido flagrados recebendo dinheiro do suposto mensalão do DEM.
O deputado Tadeu Filipelli (PMDB-DF), presidente do partido, afirma que as denúncias esgotaram a possibilidade de a legenda permanecer no governo Arruda. “O PMDB foi o último partido a entrar na base. O seu afastamento tem o apoio dos seus membros. Nós determinamos de imediato o afastamento de todos os cargos do PMDB”, disse.
Atualmente, o PMDB ocupa a presidência da Novacap (companhia urbanizadora do DF), a presidência da Codeplan (Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central), a administração do Plano Piloto e a chefia de gabinete do governador Arruda –que era ocupada por Fábio Simão, acusado de gerenciar os contratos de terceirização de serviços do governo do DF, com o objetivo de arrecadar dinheiro de propina dessas empresas para o suposto esquema do mensalão.
Filipelli disse que a saída do governo Arruda vai fazer com que o PMDB acompanhe de forma “suprapartidária” os desdobramentos da crise no DF. “Não existe mais o compromisso de apoiamento político. Mas não podemos ainda falar em 2010, seria uma loucura falar sobre isso no meio de uma crise política desse tamanho”, disse Filipelli.
Filipelli disse, porém, que a bancada do PMDB na Câmara Legislativa é quem vai decidir se o partido vai manter o apoio ao governo Arruda no âmbito do Legislativo. “Caberá à líder decidir”, afirmou.
O PMDB é o sexto partido a desembarcar do governo Arruda desde o início das denúncias. Até agora, PPS, PSDB, PSB, PDT e PV já retiraram o apoio ao governo do democrata.
Apesar de anunciar o rompimento com o governo Arruda, o PMDB não estabeleceu punições para os deputados do partido suspeitos de envolvimento no mensalão do DEM. Filipelli disse que seria “açodado” puni-los sem a conclusão do inquérito em curso na Polícia Federal sobre o caso.
“Como vamos condenar uma pessoa por um fato que está sendo acompanhado pela Polícia Federal, pelo Ministério Público e pela Justiça? Como o partido vai antecipar, condenar a pessoa. Não o faremos [antecipar a condenação] de forma nenhuma”, afirmou.
Na opinião de Filipelli, os deputados flagrados por Durval Barbosa, ex-colaborador de Arruda que gravou as imagens do suposto mensalão, estavam apenas recebendo recursos não declarados para a campanha eleitoral de 2006. “A imagem flagrante é de 2006, mostra um crime eleitoral. Isso não é suficiente para punições”, afirmou.
Questionado se o partido não deveria punir crimes eleitorais, Filipelli disse que o partido não deve “tolerar crime nenhum”, mas que isso é insuficiente para afastar qualquer filiado da legenda.
Os deputados distritais Eurides Britto (PMDB), Benício Tavares (PMDB) e Roney Nemer (PMDB) estariam envolvidos no suposto mensalão do DEM. Eurides Brito, líder do governo na Câmera Legislativa, é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Ela aparece em vídeo enchendo sua bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.
Além dos parlamentares, o ex-deputado distrital Odilon Aires, atual presidente do Instituto de Atendimento à Saúde do Servidor, aparece em um vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, que o acusa de receber R$ 30 mil mensais do esquema.
Todos os deputados distritais integram a executiva regional do PMDB, mas apenas Odilon Aires participou da reunião.
Na quarta-feira, será a vez da Executiva Nacional do PMDB discutir o apoio do partido ao governo Arruda depois do surgimento do mensalão do DEM.

Expulsão de Arruda quase certa


A Executiva Nacional do DEM já trabalha com a expulsão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, envolvido em um suposto esquema de formação de caixa dois para a campanha eleitoral de 2006 e de distribuição de propina a aliados políticos.
Marcada para quinta-feira (10), a leitura do relatório que está sendo produzido pelo ex-deputado José Thomaz Nonô será uma formalidade para não deixar Arruda sem direito à defesa. Democratas mantiveram no fim de semana conversas sobre o episódio e dizem que a decisão está tomada e não passa desta semana, no que depender das questões regimentais.
“A decisão já está tomada e eu diria que mais de 90% da Executiva irá decidir pela desfiliação”, afirmou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), da Executiva. Arruda analisa a possibilidade de recorrer à Justiça para protelar a decisão, sob o argumento de que não teve acesso a todo o inquérito que o cita.
O governador ainda não entregou sua defesa ao partido e a direção acredita que ele só o fará na quinta-feira ao meio-dia, quando termina o prazo. “Defendi o direito pleno à defesa porque expulsão não pode ocorrer em rito sumário, mas a decisão que tomaremos será histórica, pois o DEM mostrará que é diferente dos outros partidos por não ser omisso nem conivente”, disse o deputado Ônyx Lorenzoni (RS).
O deputado ACM Neto disse que o prazo dado a Arruda é uma questão de respeito ao estatuto partidário, mas que não há condições de “passar a mão na cabeça de ninguém”.
A expulsão será definida por 41 democratas e 45 votos (quatro integrantes da Executiva têm direito a votar duas vezes por acumularem cargos de liderança -os deputados Ronaldo Caiado, ACM Neto e André de Paula e o senador Heráclito Fortes). É preciso obter maioria simples, 23 votos. As votações na Executiva geralmente são abertas, mas a direção fará votação secreta na quinta-feira. O resultado deverá ser oficializado na madrugada de sexta-feira.
Assim que a defesa de Arruda for entregue, o relator terá cinco horas para analisá-la. Depois, lerá o seu relatório e oferecerá a Arruda tempo para defesa. Só depois o DEM partirá para a votação, que não tem tempo limite para acabar.Também alvo da Operação Caixa de Pandora, o vice-governador Paulo Octávio é membro da Executiva, mas deverá se ausentar. Se for expulso, Arruda tem mais 60 dias para se defender, sem, porém, que a decisão da Executiva seja suspensa nesse período.

Pressão no PT


Do Painel da Folha de São Paulo: Necessitado de toda ajuda possível na tentativa de se segurar na cadeira, José Roberto Arruda (DEM) pressiona fortemente o PT a ficar fora de qualquer esforço real para fazer andar um processo de impeachment na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O alvo prioritário do governador é a líder da bancada petista, Erika Kokay.
Acusada em 2007 de ter usado conta-laranja, em nome de um ex-funcionário de seu gabinete, para movimentar caixa dois na campanha eleitoral, a deputada distrital foi socorrida por colegas da base aliada, que arquivaram o caso no Conselho de Ética sem nem mesmo ouvir testemunhas. Agora, Arruda quer acertar a conta.

3 de dez. de 2009

O que é a Caixa de Pandora


Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu. Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.
Pandora foi enviada a Epimete, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias, alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.
Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa, enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança. Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.

Após assembleia plenário será desocupado por manifestantes durante sessão da CLDF nesta tarde

Depois de assembleia, encerrada há pouco, os manifestantes que ocupam a Câmara Legislativa do DF (CLDF) decidiram que desocuparão o Plenário da Casa nesta tarde, para que seja realizada a sessão em que os deputados vão discutir os pedidos de impeachment do governador José Roberto Arruda e do vice Paulo octávio entregues até o momento. Depois da sessão, no entanto, eles voltarão a ocupar o local. A reunião dos estudantes e demais manifestantes começou às 8h20, com a presença de cerca de 50 pessoas que passaram a noite na CLDF. Ao final da assembleia o grupo já tinha entre 70 e 80 pessoas. Eles avaliaram como boa a repercussão do movimento, e decidiram que vão pressionar a Mesa Diretosa da Câmara para a aprovação dos pedidos de saída de Arruda e Paulo Octávio.Durante a sessão, a Comissão de Segurança criada pelo movimento ficará de guarda ao lado do Plenário. Outra parte dos manifestantes vai passar a tarde percorrendo escolas em todo o DF para estimular a participação de mais pessoas na ocupação. Ainda nesta quinta, às 18h, o movimento vai promover uma vigília contra a corrupção. Os manifestantes chamam toda a sociedade, carregando suas velas, para participar do momento.

Manifestantes que ocupam a CLDF dizem não ter previsão para sair do plenário


Nem mesmo os manifestantes previam o desfecho do protesto, em frente à sede da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Representantes de diversas entidades sindicais e de partidos, além de estudantes, bradavam contra o suposto esquema de propinas no governo de José Roberto Arruda (DEM). A manifestação era bem-humorada, com direito a dinheiro nas meias e, claro, muito panetone. Com um caixão nas mãos, eles resolveram invadir o prédio. Os cinco vigilantes da portaria não conseguiram conter a multidão. Houve confronto e um funcionário da Polícia Legislativa ficou ferido. O plenário continua ocupado por 74 manifestantes, que prometem ficar na Câmara até Arruda deixar o governo.

Tucanos querem debandada geral


Não adiantou a exoneração do presidente do PSDB,, Márcio Machado, da Secretaria de Obras na tarde desta quarta-feira. A ala do partido ligada à ex-governadora Maria de Lourdes Abadia pediu uma reunião nesta noite para exigir que os tucanos que ainda permanecem no governo deixem seus cargos. Um deles seria o secretário de Governo, José Humberto Pires, recém-filiado à legenda e aliado dos mais próximos do governador José Roberto Arruda.
Update: Na reunião do PSDB foi dado o prazo de 24 horas para que todos os tucanos entreguem seus cargos no GDF. Nesta quarta-feira, além de Márcio Machado, José Humberto Pires, secretário de Governo, e Valdivino de Oliveira, secretário de Fazenda, também deixaram seus cargos.

A casa caiu


A operação caixa de pandora da Policia Federal derruba mais da metade do Governo do Distrito Federal, Secretários, Administradores Regionais e Presidentes de Empresas Públicas estão deixando o governo, a maioria acusada de receber propina do esquema montado pelo ex-secretário de Ralações Institucionais do GDF Durval Barbosa.