29 de jun. de 2010

Brunelli fora da disputa

O ex-deputado distrital Junior Brunelli não vai sair candidato nestas eleições. A decisão foi tomada pela direção nacional do PSC, partido ao qual se filiou no ano passado. Os caciques da legenda acharam melhor excluir o nome do ex-parlamentar da nominata para a disputa proporcional.
O caso de Brunelli se enquadra na nova lei da Ficha Limpa, que considera inelegível políticos que renunciaram ao mandato para fugir de um processo de cassação. Citado nas denúncias da Operação Caixa de Pandora e flagrado em vídeo recebendo dinheiro do ex-secretário Durval Barbosa, Brunelli - que tinha o nome cotado para candidato ao Senado na chapa do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) - acabou por renunciar em março deste ano, quando pedidos de processo por quebra de decoro parlamentar contra ele e demais envolvidos nas denúncia foram apresentados na Câmara Legislativa.

PPS e PT juntos


O candidato petista ao GDF, Agnelo Queiroz, esteve na convenção do PPS, na noite desta segunda-feira (28), para comemorar o anúncio oficial da legenda de apoio a sua candidatura. Depois de votar no diretório na sexta-feira a aprovação à aliança com o PT os dirigentes do partido conversaram com a direção nacional para convencê-lá de que estar ao lado dos petistas era a melhor saída para o partido no DF. A conversa parece ter surtido efeito.Para Agnelo, receber o apoio do PPS é retomar em Brasília a antiga aliança progressista que tanto já lutou pela capital. “Essa união não está errada. Errado estava antes com partidos que têm a mesma linha progressista atuando em lados distintos. Agora estamos certos outra vez”, afirmou. O apoio do PPS ao PT dividiu a legenda de Augusto Carvalho. O deputado federal defende a coligação com petistas com a meta de obter o coeficiente eleitoral (cerca de 200 mil votos) necessário para voltar à Câmara dos Deputados. Ele acredita que, numa parceria com o DEM, que deverá lançar o deputado Alberto Fraga na corrida ao GDF, dificilmente conseguirá o número mínimo de votos exigido pela legislação eleitoral para se eleger, mesmo que tenha um bom desempenho na campanha. Nessa estratégia, Augusto se aliou ao grupo do deputado distrital Alírio Neto — que detém um terço dos votos da convenção. A ala ligada ao ex-presidente regional Fernando Antunes tentou construir uma via alternativa.

Os suplentes de Abadia

O PSDB confirmou hoje (27) na convenção regional a aliança com o PSC, de Joaquim Roriz.
A ex-governadora tucana Maria de Lourdes Abadia será candidata ao Senado na chapa.
De acordo com tucanos, o presidente do PSDB-DF, Márcio Machado, será o primeiro suplente. Ex-secretário de Obras do governo Arruda, Machado era uma das apostas do ex-governador para uma vaga de deputado federal. Mas perdeu a vez com a crise da Operação Caixa de Pandora.
O segundo suplente deve ser Antônio Barbosa, que integra a executiva regional do PSDB-DF

23 de jun. de 2010

Pesquisa mostra Dilma à frente de Serra


Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgada nesta quarta-feira (23), coloca a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, à frente do adversário do PSDB, José Serra, com 40% das intenções de voto, contra 35% do tucano. Já a candidata do PV, Marina Silva, continua isolada na terceira colocação, com 9% da preferência do eleitorado.
Essa foi a primeira vez que a ex-ministra da Casa Civil apareceu na liderança da pesquisa, sem que o índice se configurasse como um empate técnico com o ex-governador de São Paulo - a margem de erro é de dois pontos. O cenário considera apenas os três principais candidatos na disputa. O levantamento da CNI/Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 19 e 21 de junho, em 140 cidades. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 16292-2010.

22 de jun. de 2010

Por 16 votos a três câmara cassa o mandato de Eurides Brito

A deputada Eurides Brito (PMDB) teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. Com votação secreta entre os distritais, a sessão especial, aberta ao público e à imprensa, iniciou no plenário da Câmara Legislativa por volta das 15h30 desta terça-feira (22). Foram 16 votos a favor da cassação, três votos contra e três abstenções. O distrital Roberto Lucena (PR) se absteve da votação. Eurides é a segunda distrital a ser cassada nos 20 anos de história da Câmara Legislativa. O primeiro foi Carlos Xavier, em 2004.

Começa a sessão que votará processo de cassação Eurides Brito

Vinte dos 24 distritais estão presentes ao plenário da Câmara Legislativa neste momento. Mais do que o suficiente do número mínimo necessário para o início da análise do processo de cassação do mandado da deputada afastada Eurides Brito (PMDB). O quórum exigido é de 13 parlamentares. uma das ausências notadas é a da própria acusada, que até este momento não esteve na Casa.Apesar de a Justiça ter resguardado o direito dos parlamentares votar em sigilo, dois deputados já declaram o voto. José Antônio Reguffe (PDT) e Raad Massoud (DEM) disseram que vão optar pela cassação do mandato de Eurides. Eles chegaram a criticar a decisão judicial que definiu sessão secreta para a análise do processo de quebra de decoro da peemedebista.O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wilson Lima (PR), anunciou a abertura da sessão às 15h20 desta terça-feira (21/6) para apreciar o processo de cassação contra a distrital. Antes, Lima abriu uma sessão ordinária e fechou em seguida, sem discussões. O clima na Casa é tranquilo, sem manifestantes contra ou a favor da deputada, apenas uma faixa de apoio a ela.A deputada, que não está presente na votação, será representada pelo advogado de defesa. ELe terá 10 minutos para defendê-la, podendo se estender por mais 10. Os deputados poderão falar em seguida, por cinco minutos cada um, antes da votação.

21 de jun. de 2010

Definição da chapa PMDB-PT movimenta legendas regionais de outros partidos


Após a oficialização da parceria do PMDB com o PT, no último sábado, as legendas regionais de outros partidos começam a se movimentar. O grupo formado pelo Democratas (DEM), pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e pelo Partido Popular Socialista (PPS) lançará candidatos a governador, às câmaras federal e distrital e ao Senado. Será uma alternativa às chapas encabeçadas pelo petista Agnelo Queiroz e por Antônio Carlos de Andrade, o Toninho, do PSol. Entre os favoritos da nova coligação na corrida ao Palácio do Buriti estão o ex-secretário de Saúde Augusto Carvalho (PPS), o ex-secretário de Transportes Alberto Fraga (DEM), o senador Adelmir Santana (DEM), Maria de Lourdes Abadia (PSDB), que almeja o Senado, e o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Maurício Corrêa (PSDB). As negociações em torno de novas parcerias e da escolha do nome ao Executivo local continuarão até o próximo dia 30, quando acaba o prazo para a formação das chapas. O encontro de representantes do DEM, do PPS e do PSDB realizado na casa de Adelmir, na QI 25 do Lago Sul, durou grande parte da manhã de ontem. A maior preocupação do grupo é montar um palanque eleitoral para o candidato tucano à presidência da República, José Serra, e fazer frente à coligação do PT nos âmbitos local e nacional. “Não há dúvida que os fatos da convenção de sábado mudaram o cenário político”, explicou Adelmir Santana ao se referir à divisão do PMDB em relação à chapa puro-sangue do atual governador, Rogério Rosso, e ao cargo de vice-governador do petista Agnelo com Tadeu Filippelli. “O PMDB saiu rachado. Vamos buscar união com a maior quantidade de partidos possível. Ainda existem algumas legendas importantes, que têm patrimônio eleitoral e estão soltas na disputa”, explicou Adelmir Santana.

Roriz reúne partidos para fechar aliança

O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) está reunido, na manhã desta segunda-feira (21/6), com presidentes regionais de oito partidos. O objetivo do encontro, realizado na residência de Roriz, é fechar uma aliança para as eleições de outubro deste ano. Participam da reunião representantes do PSDB, DEM, PSC, PMN, PTdoB, PSDC, PTS e PRTB, além de Jofran Frejat (PR), possível vice em uma chapa encabeçada por Roriz para disputar o GDF.

17 de jun. de 2010

Aliados de Rosso querem impedir votação de delegados de zonais

Grupo ligado ao governador do DF, Rogério Rosso (PMDB), estuda entrar na Justiça para impedir que 51 dirigentes do partido votem na convenção marcada para o próximo sábado. Essas pessoas foram nomeadas delegados de zonais por meio de um ato da executiva regional presidida por Tadeu Filippelli. As nomeações dos delegados de zonais ocorreram em junho. Os colaboradores de Rosso, a favor da candidatura à reeleição do governador, consideram que os 51 votos não seriam legítimos, já que esses dirigentes foram nomeados e não eleitos. Além deles, o edital da convenção também convoca os 71 integrantes da executiva regional para votar no sábado.Os dirigentes estão sendo chamados a opinar sobre a chapa registrada por Rosso nesta manhã. Ele se coloca como candidato à reeileição e sugere como vice o nome de Ivelise Longhi, que hoje já é sua substituta à frente do GDF.É provável que o expediente usado para tentar impedir a participação dos delegados de zonais seja por meio de uma ação cautelar inominada com pedidio de antecipação de tutela na Justiça comum.

14 de jun. de 2010

PT ignora crise no PMDB na corrida para o Buriti

Os petistas não acreditam que a crise interna do PMDB local possa atrapalhar os planos de lançar, pela primeira vez na história política do Distrito Federal, uma chapa única na disputa pelo Palácio do Buriti. Durante a convenção nacional do PT, realizada ontem em Brasília, os militantes demonstraram confiança no traquejo político do presidente regional do PMDB e candidato assumido a vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, para unificar o entendimento entre os peemedebistas antes da convenção regional do partido, marcada para o próximo sábado. A poucos dias do evento, o PMDB ainda expõe divisão quanto à dobradinha PT-PMDB, anunciada por Agnelo Queiroz e Filippelli na semana passada. Filiados contrários ao inédito casamento sinalizam o lançamento de candidaturas alternativas ao GDF.Dentro do PMDB, há um grupo encabeçado pelo governador Rogério Rosso (PMDB) que está insatisfeito com o alinhamento com os petistas. O chefe do Executivo local já declarou o descontentamento quanto à aliança, anunciada 10 dias antes da convenção regional do partido. Do outro lado, a crença é de que a parceria será mantida, apesar dos descontentes. Na convenção do PT, que selou a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer na corrida à sucessão presidencial, Agnelo Queiroz esquivou-se ao ser perguntado sobre a crise interna no PMDB local. “O PT respeita muito a instância partidária, é um partido muito orgânico, e tratou muito com a militância do PMDB, tanto no âmbito local quanto no nacional”, disse, para depois reforçar que não cogita desfazer o casamento histórico com o PMDB.Durante boa parte do evento, Tadeu Filippelli ficou colado em Agnelo. Também esteve presente ao evento o deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato anunciado ao Senado dentro da composição PT-PMDB.

Rosso pode ser a surpresa nas eleições


O PMDB faz sua convenção regional no próximo sábado para definir a posição da legenda em relação às eleições de outubro. Uma semana depois de anunciar uma união inédita e impensável com o PT na cabeça de chapa, tendo o peemedebista Tadeu Filippelli como vice de Agnelo Queiroz, o partido ainda não está completamente certo de que essa aliança é o caminho a seguir. Pesquisas recentes, trazem o governador Rogério Rosso como terceiro colocado nas intenções de voto e deram novo gás a uma candidatura própria.

Uma das pesquisas, da Exata Opinião Pública, traz Rogério Rosso com 11,5% dos votos, contra 32,1% de Joaquim Roriz (PSC) e 21,9% de Agnelo Queiroz (PT). O restante dos votos ficam pulverizados entre vários pré-candidatos, votos nulos e indecisos. Quando a pesquisa estimula a escolha entre os três primeiros, a aprovação de Rosso sobe para 13,6%, contra 34,6% de Roriz e 24,5% de Agnelo.