6 de dez. de 2010

Demora na definição de nomes para o GDF é atribuída ao caos encontrado


Eleito para administrar uma terra arrasada a partir do escândalo do "mensalão do DEM", o qual levou um governador à prisão, o petista Agnelo Queiroz comanda hoje o processo mais lento de transição de governo no País. Não há um único secretário escolhido e anunciado no Distrito Federal, onde a saúde entrou em colapso, as greves de funcionários deixam as vias de acesso à Esplanada dos Ministérios repletas de buracos e o mato ameaça tomar conta dos jardins da cidade.

Diante do acúmulo de problemas, Agnelo consumiu os últimos 30 dias levantando dados da administração local e batendo à porta de alguns ministérios, como o da Saúde, para resolvê-los. Só nesta semana começou a fazer as primeiras consultas para compor a equipe com 12 partidos aliados. Não bastasse a disputa entre o PT e o PMDB do vice-governador Tadeu Filippelli, a pressão por cargos vem de todo lado. Até o ex-ministro José Dirceu deverá emplacar apadrinhados no governo do DF.

Segundo Abimael Nunes, um dos nomes fortes na equipe de transição de Agnelo, a demora para a definição dos principais cargos do GDF tem nome e sobrenome. "Nós vamos receber uma máquina com muitos problemas. A cada dia descobrimos mais problemas. O governador está trabalhando com os deputados distritais para que incluam propostas no orçamento que vão ajudar o governo. Ele está trabalhando intensamente com o Governo Federal para que o DF receba um melhor aporte financeiro. São coisas que consomem tempo. Ele não podia deixá-las de lado. Esperar para resolvê-las no ano que vem poderia ser tarde demais", justifica.

Com informações do clicabrasilia.

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