12 de jun. de 2012

Secretário entra na justiça para deixar PPS

O Secretário de Justiça Alírio Neto, licenciado do PPS, pediu na tarde de ontem (11) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) autorização judicial para deixar o partido sem perder o mandato de Deputado Distrital. Neto foi eleito em 2010 e alega que naquele ano o partido havia feito aliança política com o PT, partido do governador Agnelo Queiroz, para compor a base aliada na Câmara Legislativa. Com a decisão da legenda de fazer oposição ao petista, em maio, o secretário decidiu sair da sigla....
A assessoria de Roberto Freire informou que o partido pediria as duas cadeiras ocupadas pelos distritais na Câmara caso eles decidissem pedir a desfiliação da legenda. Atualmente, as vagas são ocupadas por Cláudio Abrantes e Luzia de Paula, que assumiu o lugar de Alírio Neto, licenciado para assumir cargo no governo do Distrito Federal. O secretário afirmou que “quem mudou a forma de agir foi o partido, pois o PPS era da base do governador e decidiu ser da oposição”. Para o cientista político e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Flávio Testa, o mandato ficará com Alírio Neto e o PPS irá perder a cadeira na Câmara. “A legislação é flexível. É dito que o mandato pertence ao partido, mas se for comprovado assédio ou perseguição sobre um parlamentar, ele pode pedir para sair do partido e manter o mandato. Vai depender dos argumentos apresentados pelo secretário”, disse. Os problemas entre o PPS e o PT no Distrito Federal começaram, segundo o presidente da sigla, Roberto Freire, “em virtude das inúmeras acusações contra Agnelo Queiroz”. "Este suposto envolvimento dele [Agnelo] com o grupo de Carlinhos Cachoeira foi decisivo para o partido entender que o melhor é deixar o GDF", afirmou o parlamentar. Com informações do G1.

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