
"A gente quer fazer um processo em sintonia com o PT nacional. Isso está sendo levado em conta", antecipa o presidente do PT-DF. Nacionalmente, o partido do presidente Lula vem dando sinais claros de que fará uma articulação que não se restringirá a siglas de esquerda. Isso significa fechar acordos políticos com o PMDB, do presidente da Câmara, Michel Temer (SP), que pleiteia a condição de vice na chapa de Dilma Rousseff, e legendas como PR e PRB.
Debates nas satélites
"Ainda é cedo para se definir, falta um bom tempo antes da decisão final, mas o processo já foi desencadeado", ressaltou Policarpo. Ontem, o PT-DF promoveu encontros em Santa Maria, Candangolância, Cruzeiro e Guará. No sábado, os debates aconteceram em Planaltina, Plano Piloto e Sobradinho. O ex-deputado distrital Chico Floresta disse que no encontro promovido na zonal do Plano Piloto, da qual é membro, a grande maioria se mostrou favorável a uma coligação mais "restrita com os partidos que o PT normalmente se alia". Floresta, porém, tem visão diferente. Ele, como a grande parte da direção local, considera melhor que a legenda se una a um leque maior de partidos. "Pelo que tenho ouvido de membros de outras zonais, creio que existe possibilidades de que seja aprovada a coligação com PMDB, PR e PRB". Outro militante do PT local, Gustavo Balduíno, compartilha do mesmo pensamento. "A minha opinião é que devemos fazer aliança como a do governo Lula. Devemos seguir esse padrão nacional". Ele faz a ressalva de que essa articulação respeite critérios éticos, impedindo acesso de quadros com restrições criminais. "Quanto mais ampla a aliança melhor, mas a partir de um programa de governo", resaltou Balduíno.
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